A exibição do corpo do ex-integrante do One Direction gerou um debate sobre ética jornalística, com fortes críticas ao site americano por violar limites de privacidade.
O portal americano TMZ gerou revolta ao veicular imagens editadas do corpo de Liam Payne, falecido nesta quarta-feira (16/10) após uma queda do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires. Em uma das fotografias, o corpo é visto em uma plataforma de madeira, cercado por cadeiras e mesas. Embora tenham ocultado partes do conteúdo mais gráfico, as imagens revelam tatuagens reconhecíveis no braço e no abdômen do artista.
Reações nas redes sociais e recuo parcial
A escolha de divulgar as imagens foi prontamente reprovada por celebridades e admiradores. Rylan Clark, apresentador da BBC, expressou sua indignação nas redes sociais: "TMZ, que vergonha. Desgraçados". A cantora Alessia Cara também manifestou sua desaprovação, afirmando: "Vocês são repugnantes, TMZ". A pressão do público levou o TMZ a retirar as imagens, mantendo apenas uma breve menção de que "TMZ viu uma foto mostrando o corpo de Liam".
Contexto Controverso
O TMZ já havia sido alvo de críticas em situações semelhantes, como o trágico acidente que vitimou Kobe Bryant, em 2020, quando o portal divulgou a informação antes que as autoridades notificassem a família do atleta. Naquela ocasião, o site foi alvo de reprovação por parte das autoridades de Los Angeles, e a esposa de Bryant chegou a processar o departamento do xerife devido ao vazamento de imagens da cena do acidente para a mídia.
Todavia, a publicação de imagens de corpos inertes era uma prática que o site ainda não havia adotado. Contudo, outros meios de comunicação já ultrapassaram essa barreira. Um dos episódios mais lembrados foi o de Kurt Cobain, quando o jornal Seattle Times veiculou uma imagem parcial do corpo do músico após seu suicídio em 1994, provocando uma intensa reação da opinião pública.
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